Redes sociais afetam o cérebro como a paixão

A gerente de Inteligência de Mercado do Ibope, Juliana Sawaia, afirmou nesta quinta-feira, no 4º Seminário de Mídia Online (MediaOn), que as redes sociais afetam o cérebro assim como a paixão. Segundo ela, as pessoas não são apegadas diretamente às plataformas, mas sim às pessoas que estão nelas.

“A mídia social não é tecnologia, mas sim relacionamento. E ele já foi incorporado à rotina da maioria das pessoas. Quem está dentro quer usar mais e quem ainda não entrou tem interesse em entrar”, disse.

Durante a palestra, quatro usuários de internet, entre 13 e 32 anos, navegaram em computadores e contaram as suas experiências de uso. Todos eles participam de pelo menos um site de relacionamento e utilizam ferramentas como o Messenger, Youtube, Facebook e Orkut.

Segundo Juliana, as empresas já perceberam a força das redes sociais, mas nem todas estão preparadas para enfrentar as adversidades. “Hoje, muita gente nem procura o Serviço de Atendimento ao Consumidor e reclama diretamente no Twitter quando tem uma dificuldade com alguma empresa. Os consumidores já sentiram que têm mais poder dessa forma”, afirmou.

Ela disse que durante o período eleitoral o Ibope fez algumas análises sobre o desempenho dos candidatos nas redes sociais. Segundo ela, nas próximas eleições presidenciais, em 2014, existe uma tendência de que elas tenham mais força do que agora. “Muita gente comparou a eleição aqui com o fenômeno do Obama, mas nos Estados Unidos já se usava as redes sociais há muito tempo. Aqui ainda estamos começando e na próxima eleição o peso será maior”, disse.

Fonte: Terra Notícias

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